Estamos em 2025, o comércio mundial já está bastante estabelecido, logo, não deve haver erros no processo de importação.
É aí que você se engana.
Cada vez mais o Brasil aumenta o fluxo de comércio com outros países e busca, através da importação e exportação, aumentar sua participação.
A importação brasileira passa por um momento de reestruturação, com a DUIMP, e é cada vez mais importante você, importador, contar com parceiros que estejam atualizados e atentos a cada mudança do cenário.
Neste artigo, traremos os erros mais comuns nos processos de importação e como evitá-los. Falaremos sobre:
- desconhecimento de Incoterm
- erros na classificação fiscal
- erros de tratamento administrativo de NCM
- erros em documentações
- como diminuir custos na importação
Quais os erros mais comuns e como evitá-los
Sem perder tempo, vamos direto aos erros mais comuns. Falaremos também como evitá-los – ou ao menos – alertar você para que isso não ocorra na sua importação.
É importante frisar que, cada erro cometido em um processo de importação, pode gerar custos extras, que normalmente são pagos pelo importador, no caso, você, mesmo que não tenha culpa.
Incoterm é tudo igual…
Ou você acha que é tudo igual ou simplesmente desconhece a função dele.
Incoterms são regras internacionais que definem quem paga o que e quem se responsabiliza pela carga em cada etapa do transporte, no caso, o exportador ou o importador.
Quando o importador não entende bem os Incoterms, pode acabar assumindo custos e riscos que não deveria. Por exemplo, muitos iniciantes aceitam o Incoterm CIF (Cost, Insurance and Freight) achando que estão fazendo um bom negócio, já que o fornecedor cuida do transporte até o porto brasileiro e tem seguro.
Se a carga chegar avariada e você precisar acionar o seguro, pode enfrentar dificuldades para acionar o mesmo e ainda entender quais cláusulas estavam inclusas. E, acredite, a avaria específica da sua carga não estará coberta pelo seguro. 🤡
Portanto, avalie sempre o que é para o tipo de sua carga e entenda a diferença de custos entre cada Incoterm. Você pode conseguir essas informações com despachantes aduaneiros, agentes de cargas ou consultorias de importação em geral.
Minha carga já está chegando, o que é esse tal de RADAR?
Antes de qualquer importação, a empresa precisa estar habilitada no RADAR, o sistema da Receita Federal que autoriza operações de comércio exterior da empresa.
Sem essa habilitação, você simplesmente não consegue importar legalmente. E esse é um erro comum entre iniciantes: querer começar a importar sem ter o RADAR ativo.
Muitos descobrem isso só depois de fechar negócio com um fornecedor no exterior, e muitas vezes, quando a mercadoria já está a caminho.
O resultado? A carga fica parada na alfândega, gerando custos extras com armazenagem e risco de autuação.
Para evitar esse erro, esteja ciente de que sua empresa já está habilitada para operar importações e exportações.
O RADAR tem modalidades (expressa, limitada e ilimitada) com condições diferentes, então, saiba também qual o limite máximo de valor que você pode importar. Para isso, consulte despachantes aduaneiros ou consultorias de importação em geral.
Colocar a NCM com menos imposto
A NCM, sigla para Nomenclatura Comum do Mercosul, é o código que identifica a mercadoria na hora da importação.
Ela define os impostos e alíquotas que deverão ser recolhidos para o registro da importação, bem como identifica as exigências de órgãos anuentes (como Anvisa, Inmetro, MAPA).
Usar uma NCM errada pode trazer sérios problemas, a curto e longo prazo, para sua empresa.
Alguns importadores escolhem o NCM por conta própria, apenas olhando descrições parecidas na internet, ou seguindo o que o fornecedor estrangeiro indica, que muitas vezes não corresponde ao código usado no Brasil.
Como consequência, poderão ser multados, ter uma fiscalização mais rígida na carga, pagamento a mais (ou a menos) de tributos, e até retenção da carga.
Para evitar esse erro, tenha acesso a especialistas em classificação fiscal. Não copie o NCM de outro importador ou de uma nota fiscal brasileira achando que “serve”. Cada produto pode ter detalhes que mudam completamente a classificação.
Consulte seu despachante aduaneiro ou consultorias de importação que sejam especialistas em classificação fiscal de mercadorias.
O que é essa tal de LI?
Assim como uma NCM errada pode trazer vários problemas para os importadores, a falta de LI também pode acarretar em atrasos e multas.
LI significa licença de importação e é aplicada para alguns produtos. Ela pode ser pré-embarque ou pós-embarque.
Ou seja, se você deixa para definir sua NCM após embarque, já pode estar correndo risco de ter que enfrentar uma multa, caso defina uma NCM que tenha exigência de LI pré-embarque.
Para evitar esse erro, tenha acesso a ferramentas de classificação fiscal que mostrem quais os tratamentos administrativos de cada classificação fiscal.
Além disso, consulte também despachantes aduaneiros e consultorias de importação.
2025 e ainda preciso de documentação?
Sim!
O mínimo de documentação que você precisará será o conhecimento de embarque, a fatura comercial (Invoice) e o romaneio de carga (Packing List).
Cada documento possui um formato correto, com informações pertinentes para cada situação.
Para evitar erros de documentação, novamente, consulte seu despachante aduaneiro ou consultorias de importação em geral. Esses parceiros comerciais estarão habilitados a informar, em cada detalhe, quais as alterações que serão necessárias nos documentos enviados pelo exportador.
Como diminuir custos na importação?
Todas as situações informadas acima tem um ponto em comum: geram atrasos e custos extras, seja com armazenagem ou com multas.
Em um processo de importação, é importante que você tenha controle dos custos, para também entender qual sua margem para revenda ou lucro da operação aqui no Brasil.
Evitando os erros acima, você já estará planejando sua importação da melhor forma. Porém, existem outras formas de diminuir custos na importação.
E é exatamente o que a Commex faz.
Nós fazemos um planejamento tributário completo, ajudando empresas a diminuir o montante de impostos recolhidos na importação. Tudo isso de forma legal, utilizando regimes especiais que o governo concede.
Para saber mais sobre isso, visite nossa página (clicando aqui) e entre em contato.
Conclusão
Neste artigo, você aprendeu sobre os erros mais comuns nos processos de importação e como evitá-los.
Entendeu que erros podem acontecer por descuido ou simplesmente por falta de informação. De todas as formas, eles vão ocasionar em atrasos e custos extras para o importador.
Para que isso não aconteça, conte sempre com parceiros comerciais que estejam prontos para lhe auxiliar em qualquer etapa da importação.
Conte com a Commex para ser sua parceira e ainda obter redução de custos na importação.
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