Quem quer altos custos na importação?

Essa pergunta pode parecer boba, pois ninguém quer importar com altos custos.

No entanto, por falta de conhecimento, muitos importadores deixam “dinheiro na mesa” ao desconhecer mecanismos que reduzem custos no processo. 

Neste artigo, falaremos sobre:

  • quais custos temos controle e quais não temos controle em uma importação
  • o impacto do ICMS nas operações de importação
  • como o Regime Especial do Estado de Alagoas pode ser uma alternativa para reduzir custos

    Sumário:

O maior problema de quem importa: altos custos.

O impacto do ICMS nas operações de importação

O Regime Especial do Estado de Alagoas é uma excelente solução!

Conclusão

O maior problema de quem importa: altos custos.

Importar no Brasil é, muitas vezes, um exercício de resistência.

Quem está no dia a dia da operação sabe: os custos só aumentam.

Oscilação do dólar a cada novo problema político, frete internacional caro, burocracia que impede liberação de cargas – e com isso, os custos aumentando.

Se importar faz parte do seu negócio, não dá mais para ignorar esse tema. 

Mas, como mitigar esses custos se são, por vezes, imprevisíveis?

A resposta pode estar mais perto do que você imagina.

A Commex já publicou artigos anteriores onde damos algumas dicas para reduzir custos com câmbio e com frete internacional.

No caso do câmbio, listamos algumas opções de como se resguardar das oscilações cambiais. Clique aqui e leia mais sobre.

Também já falamos sobre como o uso de container NOR pode ser uma solução para reduzir custos. Se você não sabe o que isso significa e quer entender mais, clique aqui.

Porém, se estes problemas são imprevisíveis e não se tem o controle deles, você precisa ter outras alternativas.

Aqui na Commex, nós prezamos pelo planejamento da importação. Do início ao fim.

E a parte final, por vezes, é ignorada – mas não aqui na Commex.

A parte final consiste no registro e na liberação da importação. 

E um dos maiores custos na importação é a alta carga tributária. Mais especificamente do ICMS.

O ICMS incide sobre todos os outros impostos e inclusive sobre ele mesmo, tornando-se um dos impostos mais impactantes na importação.

Se você ainda tem dúvidas sobre as principais dificuldades enfrentadas pelas empresas brasileiras na importação, recomendamos a leitura de um artigo especial em nosso blog sobre esse assunto. Clique aqui.

O impacto do ICMS nas operações de importação

Você já parou para calcular quanto a sua empresa realmente paga de ICMS na importação?

Muitos importadores olham só a alíquota nominal, mas o que pouca gente percebe é que o ICMS é cobrado por dentro, ou seja, ele incide sobre ele mesmo. 

Isso infla a base de cálculo e eleva o valor total do imposto mais do que parece à primeira vista.

Em muitos casos, o ICMS pago na entrada só poderá ser recuperado como crédito ao longo do tempo, conforme a mercadoria for vendida.

Isso trava o fluxo de caixa, afeta o capital de giro e tira a competitividade do importador no mercado nacional.

Outro ponto importante: o ICMS impacta diretamente no preço final do seu produto. 

Se você não consegue reduzir esse custo, tem apenas duas opções:

  • reduzir sua margem de lucro
  • repassar o custo ao cliente e perder competitividade.

É uma escolha ingrata.

Por isso, cada vez mais importadores buscam alternativas legais e estratégicas para lidar com esse imposto.

E é nesse contexto que o Regime Especial de Alagoas surge como uma ferramenta inteligente: ele permite uma redução significativa do ICMS, sem comprometer a legalidade da operação, o compliance fiscal ou a estrutura logística da empresa.

O Regime Especial do Estado de Alagoas é uma excelente solução!

O estado de Alagoas criou uma política fiscal que permite às empresas utilizarem créditos judiciais de precatórios alimentares para abater o ICMS devido na importação.

Com isso, ao invés de desembolsar uma alíquota cheia no ICMS de importação, o importador pode desembolsar apenas 1,2%.

Os precatórios são dívidas do governo determinadas por decisão judicial. 

Empresas ou pessoas que venceram ações judiciais contra o Estado têm o direito de receber esses valores.

Porém, o pagamento costuma demorar — por isso, muitos credores vendem seus precatórios com deságio, ou seja, com desconto.

É aí que entra a oportunidade.

O estado de Alagoas permite que empresas comprem esses precatórios com deságio e os utilizem para quitar o ICMS devido nas operações de importação, desde que estejam habilitadas no regime especial.

Entenda mais sobre o Regime Especial de Alagoas clicando aqui.

Ou seja: você adquire um precatório que vale, por exemplo, R$ 1 milhão, pagando R$ 600 mil, e usa os R$ 1 milhão para abater ICMS.

Economia direta e legal.

Outra boa notícia é que você não precisa liberar sua carga somente em Alagoas, podendo liberar em qualquer porto ou aeroporto do Brasil!


Na prática, isso não muda nada no seu fluxo logístico e lhe traz redução de custo na nacionalização das mercadorias.

Conclusão

Neste artigo, a Commex pontuou algumas situações que trazem dor de cabeça aos importadores, além de altos custos.

Se por um lado temos fatores que não podemos controlar, por outro temos mecanismos que nos ajudam a reduzir custos, como é o caso do Regime Especial de Alagoas.

A Commex elabora planejamento de importação e ajuda importadores a usufruírem deste regime especial.

Quer reduzir custos com segurança jurídica?
Entre em contato com nossa equipe – clicando aqui – e entenda mais sobre o processo.